- Atletas estão migrando do ibuprofeno para o canabidiol por causa dos efeitos adversos dos anti-inflamatórios tradicionais e do potencial terapêutico mais seguro do CBD.
- O uso frequente de ibuprofeno pode causar danos ao fígado, rins, trato gastrointestinal e aumentar o risco de eventos cardiovasculares.
- Derivado da Cannabis sativa, o CBD atua no sistema endocanabinoide e oferece efeitos terapêuticos como alívio da dor, redução da ansiedade e melhora do sono, sem efeitos psicoativos.
- O CBD tem ação anti-inflamatória, analgésica, promove relaxamento, melhora a qualidade do sono e auxilia no equilíbrio emocional, favorecendo a recuperação física e mental.
Nos últimos anos, tem crescido significativamente o número de atletas que optam por substituir o ibuprofeno pelo canabidiol (CBD) como estratégia para aliviar dores, reduzir inflamações e acelerar a recuperação muscular.
Durante treinos intensos ou em períodos de competições, é comum que atletas recorram ao uso frequente de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, para manter a performance mesmo diante de lesões, dores recorrentes ou fadiga extrema. No entanto, o uso crônico desses medicamentos pode causar danos a longo prazo ao fígado, rins e sistema gastrointestinal, além de aumentar o risco de complicações cardiovasculares.
Nesse cenário, o CBD vem se destacando como uma alternativa mais segura e menos agressiva ao organismo, oferecendo efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, sem os efeitos colaterais frequentemente associados aos AINEs.
Para que serve o ibuprofeno?
O ibuprofeno é um medicamento com ação analgésica, anti-inflamatória e antitérmica. É indicado para o alívio de dores leves a moderadas e febre associadas a gripes e resfriados. Também é eficaz no tratamento de dores de garganta, dor de cabeça, dor de dente, dores nas costas, cólicas menstruais e dores musculares.
O que é um medicamento de uso contínuo?
Como o próprio nome indica, um medicamento de uso contínuo é aquele que deve ser administrado regularmente por um período prolongado, conforme orientação médica, para garantir a eficácia do tratamento. Apesar de seus benefícios, o uso desses medicamentos pode trazer riscos à saúde e causar efeitos adversos.
Quais são as reações adversas do uso contínuo do ibuprofeno?
O uso contínuo de ibuprofeno pode trazer riscos importantes à saúde, especialmente quando feito sem orientação médica. Seu uso frequente está associado a irritações gástricas, lesões renais e aumento do risco cardiovascular — um ponto de atenção particular para atletas que realizam treinos intensos e recorrem ao medicamento de forma recorrente para manter o desempenho físico.
Quais são as reações adversas do uso contínuo do ibuprofeno?
O uso contínuo de ibuprofeno pode trazer riscos importantes à saúde, especialmente quando feito sem orientação médica. Seu uso frequente está associado a irritações gástricas, lesões renais e aumento do risco cardiovascular — um ponto de atenção particular para atletas que realizam treinos intensos e recorrem ao medicamento de forma recorrente para manter o desempenho físico.

Reações adversas mais comuns:
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Distúrbios gastrointestinais: dor no estômago, azia, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação.
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Tontura e dor de cabeça: geralmente associadas ao uso prolongado.
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Erupções cutâneas: reações alérgicas leves, como vermelhidão e coceira na pele. Riscos associados ao uso prolongado:
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Complicações gástricas: como úlceras ou sangramentos no estômago e no intestino.
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Danos renais: o uso crônico pode comprometer a função dos rins, sobretudo em pessoas com predisposição ou desidratação.
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Problemas cardiovasculares: aumento da pressão arterial e risco de eventos como infarto ou AVC, especialmente em pacientes com histórico cardiovascular.
O CBD, por outro lado, tem se mostrado promissor como uma alternativa terapêutica com perfil de segurança mais favorável quando comparado a muitos medicamentos tradicionais, especialmente os anti-inflamatórios não esteroides (como o ibuprofeno), em determinados contextos.
O que é canabidiol?
A cannabis medicinal é o uso terapêutico dos compostos extraídos da planta Cannabis sativa para tratar diversas condições de saúde. Essa planta contém mais de 100 substâncias ativas, chamadas de fitocanabinoides, sendo o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) os mais conhecidos e estudados.
Esses compostos atuam sobre o sistema endocanabinoide, uma rede de receptores presente em todo o corpo, responsável por regular funções vitais como o sono, o apetite, o humor, a dor e a memória.
Entre eles, o CBD tem se destacado por seu potencial terapêutico. Ele possui propriedades ansiolíticas, antipsicóticas e neuroprotetoras — e, ao contrário do THC, não provoca efeitos psicoativos.
Por apresentar baixa toxicidade e um perfil de segurança considerado elevado, o canabidiol vem sendo cada vez mais estudado como uma alternativa promissora no campo da saúde.
Quais são os benefícios do CBD?
O canabidiol (CBD) vem ganhando destaque como uma alternativa terapêutica natural, graças aos seus múltiplos benefícios para a saúde e ao seu perfil de segurança favorável. Entre os principais efeitos positivos, destacam-se:
1.Ação anti-inflamatória e analgésica natural
O CBD atua diretamente no sistema endocanabinoide, especialmente nos receptores CB1 e CB2, que estão envolvidos na modulação da dor, inflamação e resposta imunológica. Com isso, ajuda a aliviar dores musculares, articulares e desconfortos crônicos, oferecendo alívio sem os efeitos colaterais comuns de anti-inflamatórios tradicionais.
2.Melhora do sono e relaxamento profundo
Usuários relatam melhora significativa na qualidade do sono, o que é essencial para a recuperação física e mental — especialmente em atletas ou pessoas sob estresse constante. O CBD favorece o relaxamento, reduz a agitação e permite que o corpo alcance fases mais profundas do sono, sem causar sedação intensa.
3.Redução da ansiedade e equilíbrio emocional
O canabidiol também exerce efeito regulador sobre os receptores de serotonina, contribuindo para o controle da ansiedade, do estresse e das variações de humor. Isso é particularmente útil para pessoas que lidam com alta pressão no dia a dia, como atletas de alto rendimento ou indivíduos com rotinas intensas.
Comparação entre o tempo de ação: CBD x Ibuprofeno
Tanto o canabidiol (CBD) quanto o ibuprofeno são amplamente utilizados, mas apresentam diferenças significativas na forma como atuam no organismo e no tempo necessário para que seus efeitos sejam percebidos. Conhecer essas distinções ajuda a tomar decisões mais conscientes e adequadas ao tipo de dor, à intensidade do desconforto e à rotina de quem faz uso.
A seguir, apresentamos uma comparação clara entre o tempo de ação e a durabilidade dos efeitos do CBD e do ibuprofeno, levando em conta suas formas de administração mais comuns e os fatores que podem influenciar sua resposta no organismo.
- Ibuprofeno
O ibuprofeno possui um perfil farmacológico amplamente conhecido e de resposta relativamente uniforme.
- Início da ação: entre 30 a 60 minutos após a ingestão oral.
- Pico de efeito: geralmente ocorre entre 1 a 2 horas.
- Duração dos efeitos: em média 4 a 6 horas, variando conforme a dose administrada.
Essa previsibilidade faz com que o ibuprofeno seja bastante eficaz em casos de dor aguda, como dores de cabeça, cólicas ou inflamações localizadas. No entanto, sua ação é basicamente sintomática, tratando apenas os sinais físicos da dor e da inflamação, sem interferir em aspectos mais amplos do bem-estar, como o equilíbrio emocional, o sono ou a ansiedade.
- Canabidiol
O canabidiol (CBD), por outro lado, apresenta um perfil de ação mais variável, dependendo da forma de uso e da resposta individual de cada organismo. Apesar de seu início mais lento, o CBD oferece efeitos mais duradouros e abrangentes, atuando não apenas na dor e inflamação, mas também em áreas como sono, humor e ansiedade.
Tempo de ação conforme a via de administração:
- Sublingual (óleo): os efeitos costumam começar entre 15 e 45 minutos após o uso, com pico de ação em até 2 horas. A duração média é de 6 a 8 horas, podendo variar de acordo com a dose administrada e as características individuais do organismo.
- Oral (cápsulas ou alimentos): por precisar passar pelo processo de digestão, o início dos efeitos ocorre entre 1 a 2 horas após o consumo. Em compensação, a duração tende a ser mais prolongada, podendo ultrapassar 8 horas.
- Tópico (cremes e pomadas): proporciona uma ação rápida e localizada, sendo ideal para dores musculares ou inflamações pontuais. Nesse caso, não há absorção significativa para a corrente sanguínea, o que significa que seus efeitos se restringem à região aplicada, sem impacto sistêmico.
Além disso, o CBD tem um efeito cumulativo — ou seja, seu uso regular pode levar a resultados mais consistentes ao longo do tempo.
O cuidado com a pureza do produto
Embora o CBD (canabidiol) tenha sido oficialmente liberado pela Agência Mundial Antidoping (WADA) desde 2018, seu uso por atletas ainda exige atenção redobrada. Isso porque, apesar da autorização, a presença de THC (tetra-hidrocanabinol) — o principal composto psicoativo da cannabis — continua proibida em ambientes competitivos.
Produtos à base de CBD, especialmente os de origem duvidosa ou artesanais, podem apresentar traços residuais de THC devido a falhas no processo de extração ou na fabricação. Mesmo em concentrações muito baixas, essa contaminação cruzada pode ser suficiente para gerar um resultado positivo em testes antidoping, colocando em risco a carreira e a reputação do atleta.
O que dizem os estudos sobre a cannabis no contexto esportivo
Pesquisas recentes indicam que o canabidiol (CBD) não afeta negativamente o trato gastrointestinal nem os rins, ao contrário dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno. Esse diferencial torna o CBD uma alternativa promissora para uso frequente, especialmente quando há acompanhamento médico adequado.
Embora os estudos clínicos em humanos ainda sejam limitados, relatos de atletas em diferentes modalidades de alta exigência física — como corrida de longa distância, levantamento de peso e artes marciais — apontam benefícios reais, como alívio da dor, redução de inflamações e aceleração na recuperação muscular.
À medida que novas pesquisas avançam, cresce o interesse em explorar o potencial terapêutico da cannabis no universo esportivo, sempre com foco na segurança, na legalidade e na eficácia do tratamento.
CBD e suas possíveis interações com outros medicamentos
Embora o CBD seja uma substância natural, não está isento de interações medicamentosas. Ele pode interferir na ação de diversos fármacos, especialmente aqueles que são metabolizados pelo fígado — processo no qual o CBD também atua, podendo competir com essas substâncias.
Entre os medicamentos com maior potencial de interação estão:
- Anticoagulantes
- Anticonvulsivantes
- Antidepressivos e ansiolíticos
- Anti-inflamatórios
- Analgésicos convencionais
Essas interações podem alterar a eficácia dos medicamentos (aumentando ou reduzindo seu efeito) ou ampliar o risco de efeitos colaterais, como sonolência excessiva, alterações de humor, sangramentos ou toxicidade hepática.
Por isso, o histórico clínico do atleta — ou de qualquer pessoa que utilize o CBD — deve ser cuidadosamente avaliado. O uso deve sempre ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, de preferência um médico do esporte, nutrólogo ou outro especialista familiarizado com o uso terapêutico do canabidiol.
Considerações finais
Ao considerar alternativas terapêuticas para o alívio da dor e da inflamação — especialmente no contexto esportivo ou em situações de uso contínuo — é essencial avaliar não apenas a eficácia clínica, mas também o tempo de início de ação, a duração dos efeitos e os possíveis impactos no organismo a longo prazo.
O CBD, nesse cenário, desponta como uma opção promissora, com um perfil mais seguro em comparação a medicamentos tradicionais como os anti-inflamatórios não esteroides. No entanto, a escolha pelo canabidiol vai além da redução de efeitos colaterais. Ela representa uma mudança de mentalidade, em que muitos atletas e profissionais do esporte buscam soluções mais naturais, sustentáveis e integradas ao bem-estar geral — físico, mental e emocional.
Estudos científicos e relatos de uso vêm apontando que o CBD pode contribuir significativamente para a melhora do sono, redução da ansiedade, equilíbrio emocional e recuperação física mais eficiente.
Por fim, é fundamental que tanto pacientes quanto profissionais de saúde estejam sempre atentos às regulamentações vigentes e busquem informações atualizadas junto às autoridades competentes antes de iniciar qualquer tratamento com produtos à base de cannabis. O acompanhamento médico é indispensável para garantir segurança, eficácia e conformidade com as normas esportivas.

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Por que os atletas estão trocando o ibuprofeno pelo canabidiol (CBD)?
Atletas estão optando pelo CBD porque ele oferece efeitos analgésicos e anti-inflamatórios com menor risco de efeitos colaterais. Diferente do ibuprofeno, o CBD não causa danos gástricos, renais ou cardiovasculares quando usado corretamente e com acompanhamento médico.
O canabidiol é eficaz para dor muscular e inflamação?
Sim. O CBD atua no sistema endocanabinoide, reduzindo inflamações e aliviando dores musculares, articulares e crônicas, sendo uma alternativa natural e segura ao uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides.
Quais são os riscos do uso contínuo de ibuprofeno?
O uso prolongado de ibuprofeno pode causar úlceras estomacais, insuficiência renal, aumento da pressão arterial e maior risco de infarto ou AVC, especialmente em atletas que o utilizam frequentemente para suportar treinos intensos.
O CBD tem efeitos colaterais?
O canabidiol tem um perfil de segurança considerado alto, mas pode ter efeitos colaterais e interações medicamentosas. Por isso, o uso deve ser orientado por um profissional de saúde.
O CBD pode ser usado por atletas profissionais?
Sim. O CBD foi retirado da lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA) em 2018. No entanto, é essencial garantir que o produto seja isento de THC para evitar resultados positivos em testes antidoping.
Quanto tempo leva para o CBD fazer efeito?
Depende da forma de uso. O óleo sublingual age em 15 a 45 minutos, as cápsulas demoram de 1 a 2 horas, e os cremes tópicos têm ação localizada rápida. Os efeitos duram de 6 a 8 horas, podendo variar por indivíduo.
O CBD substitui completamente o ibuprofeno?
Embora o CBD seja uma alternativa eficaz em muitos casos, especialmente para dores crônicas e recuperação muscular, ele não substitui o ibuprofeno em todas as situações. A escolha deve considerar o tipo de dor, o histórico de saúde e orientação médica.
Quais cuidados devo ter ao usar CBD como atleta?
É importante escolher produtos certificados, com laudos que garantam a ausência de THC. Também é fundamental consultar um médico para avaliar interações com outros medicamentos e garantir a segurança do uso.