- O câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil é altamente tratável quando diagnosticado cedo
- Prevenção: alimentação rica em fibras, exercícios regulares, exames preventivos e remoção de pólipos
- Sinais de alerta: sangue nas fezes, alterações intestinais, dores abdominais, perda de peso inexplicada
- Cannabis medicinal como tratamento complementar: ajuda no controle de náuseas, estimula o apetite, alivia dores e reduz ansiedade
Câncer Colorretal: Prevenção e diagnóstico precoce
O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, afeta o cólon, o reto e o ânus, regiões que fazem parte do intestino grosso. Trata-se de uma doença altamente tratável e, na maioria dos casos, curável quando diagnosticada precocemente. A maior parte desses tumores se origina em pólipos, pequenas lesões benignas que podem se formar na parede interna do intestino grosso. A remoção desses pólipos antes que evoluam para o câncer é uma das formas mais eficazes de prevenção, reforçando a importância de exames regulares, como a colonoscopia.
Além da detecção precoce, a adoção de hábitos saudáveis contribui significativamente para a redução do risco da doença. Os principais fatores incluem:
- Alimentação rica em fibras: Consumo de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes.
- Atividade física regular: Prática constante de exercícios físicos auxilia na proteção contra o câncer colorretal.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres, sendo superado apenas pelo câncer de pele não melanoma.
Principais fatores de risco do câncer colorretal
Alguns hábitos e condições aumentam o risco de desenvolver câncer colorretal, como o tabagismo, o consumo excessivo de gorduras saturadas e bebidas alcoólicas, o sedentarismo e a obesidade. Além disso, a idade acima de 45 anos, o histórico familiar da doença e o histórico pessoal de câncer de ovário, útero ou mama também são fatores de risco. A baixa ingestão de cálcio também pode contribuir para o desenvolvimento da doença.
Sintomas do câncer de intestino
Os sintomas podem variar, mas alguns sinais de alerta incluem:
- Sangue nas fezes ou fezes escuras
- Alterações nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação prolongadas)
- Sensação de incontinência ou de esvaziamento incompleto do intestino
- Dores abdominais ou cólicas frequentes
- Perda de peso sem causa aparente
- Cansaço constante ou anemia
Em caso de persistência desses sinais, é fundamental procurar orientação médica.
Importância do diagnóstico precoce
Quando o câncer de intestino é diagnosticado em fases iniciais, as chances de cura aumentam significativamente. Exames como a colonoscopia permitem a detecção e a remoção de pólipos antes que evoluam para um tumor. Além disso, o acompanhamento regular é essencial mesmo após a remissão, para identificar qualquer recidiva precocemente.
Cannabis Medicinal: Benefícios no tratamento oncológico
A cannabis medicinal vem sendo estudada para auxiliar pacientes oncológicos em diversos aspectos, principalmente no que diz respeito a sintomas e efeitos colaterais dos tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia.
Controle de náuseas e vômitos
Muitos pacientes em tratamento contra o câncer sofrem com episódios intensos de náuseas e vômitos devido à quimioterapia. O THC (tetraidrocanabinol) e o CBD (canabidiol), compostos presentes na cannabis, podem ajudar a reduzir esses sintomas. Alguns medicamentos à base de canabinoides já são aprovados para esse fim em diversos países.
Estímulo do apetite
A diminuição do apetite (anorexia) é comum em pacientes oncológicos, muitas vezes ocasionando perda de peso e fraqueza. O THC é conhecido por aumentar o apetite em algumas pessoas, o que pode contribuir para a manutenção do estado nutricional do paciente.
Alívio da dor
Pacientes com câncer podem experimentar diferentes tipos de dor (neuropática, inflamatória, óssea etc.). A interação dos canabinoides com o sistema endocanabinóide pode reduzir a intensidade da dor, agindo tanto em receptores do sistema nervoso central quanto nos envolvidos na inflamação periférica.
Redução de ansiedade e melhora do sono
O estresse emocional associado ao diagnóstico e tratamento de um câncer pode levar a quadros de ansiedade, depressão e insônia. O CBD, em especial, tem sido apontado como possível ansiolítico e pode contribuir para uma melhora na qualidade do sono de alguns pacientes.
Possível ação anti-inflamatória e antioxidante
Alguns estudos sugerem que o CBD apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem colaborar indiretamente no bem-estar geral do paciente. No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para esclarecer o real papel desses efeitos no contexto oncológico.
Como a cannabis medicinal atua no tratamento da dor
A cannabis medicinal atua no controle da dor principalmente por meio da interação de compostos presentes na planta, em especial os canabinóides, como o THC e o CBD, com o sistema endocanabinoide do corpo humano.
Interação com receptores canabinóides
O corpo humano possui receptores denominados CB1 (presentes em maior quantidade no sistema nervoso central) e CB2 (presentes sobretudo no sistema imunológico e em tecidos periféricos). O THC tem alta afinidade principalmente pelos receptores CB1, responsáveis por efeitos analgésicos, mas também psicoativos. Já o CBD apresenta afinidade menor por esses receptores, porém modula suas funções de forma indireta e interage com outros alvos moleculares, auxiliando no efeito anti-inflamatório e analgésico.
O uso de cannabis medicinal pode substituir tratamentos convencionais?
Não. A cannabis medicinal é vista como terapia complementar para manejo de sintomas e efeitos colaterais. Os tratamentos convencionais (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia) permanecem fundamentais e devem ser seguidos conforme orientação médica.



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Como iniciar um tratamento com Cannabis Medicinal?
Para iniciar o tratamento, é preciso:
- Consultar um profissional de saúde especializado, que avalie as condições clínicas e a viabilidade da terapia com cannabis.
- Obter a prescrição médica adequada.
- Seguir as normas estabelecidas pela Anvisa (no Brasil), que regulam a importação e a venda de produtos à base de cannabis.
A cannabis medicinal vem sendo reconhecida pela eficácia na redução de sintomas como dor, náuseas, vômitos e perda de apetite, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Diante do crescente interesse científico, há a perspectiva de que, nos próximos anos, surjam evidências mais conclusivas sobre a segurança e eficácia das terapias à base de cannabis no contexto do câncer.
Até lá, seu uso deve ser feito com cautela, sempre sob supervisão de um(a) profissional de saúde e em conformidade com as leis e regulamentações vigentes.
No que diz respeito ao câncer de intestino, é fundamental destacar que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura aumentam significativamente. Contudo, mesmo após a remissão da doença, o acompanhamento contínuo é indispensável.
Consultas e exames periódicos permitem detectar precocemente eventuais recidivas, possibilitando intervenção rápida e elevando as chances de sucesso no tratamento.
Click Cannabis: Dúvidas frequentes
O que é o Março Azul-Marinho?
É a campanha de conscientização sobre o câncer colorretal, destacando a importância do diagnóstico precoce e da prevenção com exames como a colonoscopia.
Quais sintomas podem indicar o câncer colorretal?
Sinais como sangue nas fezes, alterações intestinais, dores abdominais, perda de peso inexplicada e cansaço persistente.
Como a cannabis medicinal pode ajudar no tratamento oncológico?
Ela pode complementar o tratamento, aliviando náuseas, estimulando o apetite, reduzindo a dor e melhorando a qualidade do sono, sempre sob supervisão médica.
Por que o diagnóstico precoce é fundamental?
Detectar pólipos e iniciar o tratamento rapidamente aumenta as chances de cura e reduz complicações, reforçando a importância de exames regulares.